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MÚSICA

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Maria João

Maria João


dia 12 de Novembro pelas 21h30/ ano 2010

Cine- Teatro de Estarreja


Voz: Maria João
Fender rhodes, Electrónica: João Farinha
Electrónica: André Nascimento


“Sinto sempre muita dificuldade em explicar a música usando as palavras, alinhadas umas a seguir às outras em fila indiana, cheias de significado e coerência.

Há sempre um qualquer acontecimento que começa uma ideia, ou alguém. Neste caso tudo começou com este músico, o João, que eu encontrei uma vez, cheio de ideias, usando outros sons de outros instrumentos musicais, outras ideias de coisas que queria fazer e que eu também queria mas não sabia bem como, e depois no meio de toda a música, estes dois compositores, Mingus e o Tom, e também todos os outros, todas as aventuras que eles despertam e ainda as minhas aventuras em colmeias alheias e as minhas letras para as canções.
E explicar tudo isto... usando as tais palavras alinhadinhas e bem comportadas... não sei definitivamente como fazer!”

Biografia
Nasceu em Lisboa. Começou a sua vida musical em 1982, na Escola de Jazz do Hot Club de Lisboa. Pertenceu à Big Band da Escola e no mesmo ano formou o seu próprio grupo, com o qual gravou dois discos. Durante 1983 e 1984 cantou em Portugal com o Quinteto de Maria João e foi a anfitriã do programa de Jazz da Televisão Portuguesa, tendo-lhe sido atribuído o prémio "Revelação do Ano". Mas o sucesso aconteceu com o Festival Internacional de Jazz de Cascais, quando o público e os críticos louvaram a excelente actuação da jovem cantora. A tournée pela Alemanha, em Abril e Maio de 1985, inclui um concerto transmitido pela rádio, assim como um programa de televisão, produzido pela ZDF. Nesse mesmo ano, ganha o I Prémio do Festival de Jazz de San Sebastián, juntamente com o grupo Clunia. Seguiram-se concertos em Portugal, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Áustria e Suíça. Recebeu o prémio "Nova Gente" como intérprete feminina do ano. O ano de 1986 marcou o início do seu trabalho com Christof Lauer e a pianista Aki Takase. Com Aki, formou um dos mais famosos e verdadeiramente inovadores duos dos anos 80. Entre 1987 e 1990, participaram em todos os maiores e mais prestigiados festivais de Jazz da Europa, Estados Unidos, Canadá, Macau e Japão. Recebeu ainda o prémio "Mulheres", galardão concedido à cantora que mais se distinguiu em 1987. Cantou ainda com Miroslav Vitous, David Friedman, Charlie Mariano e, em 1990, com Aki Takase e Niels Henning Orsted Pederson, formou o trio que durante um mês percorreu a Noruega, numa tournée subsidiada pelo governo norueguês, participando em seguida no Festival Ost-West de Nuremberga, onde gravaram o disco “Alice”. Em 1991 e 1992, encontrámos Maria João a cantar com o grupo português Cal Viva, com o qual gravou o disco “Sol”. Em 1992 participa na Europália e na Expo de Sevilha. No ano seguinte, cantou com Bobo Stenson e Christof Lauer em trio e com Aki Takese em duo, com a cantora Lauren Newton, com Mário Laginha e Thomas Horstmann em quarteto e com Mário Laginha e Carlos Bica em trio. Foi ainda a cantora convidada pela Orquestra da Rádio de Hamburgo, para uma série de concertos. Com Mário Laginha, Maria João forma um duo de invulgar qualidade que os leva a participar nos principais festivais de Jazz da Europa. Gravam o álbum “Danças”, lançado internacionalmente pela Verve em 1995. Este álbum foi promovido por ambos em toda a Europa. Os críticos e a imprensa da especialidade consideram unanimemente Maria João como uma cantora única e exótica. Em 1994 actua com Trilok Gurtu no Centro Cultural de Belém. Nos anos seguintes participa nos festivais de Montreux, Leipzig Jazz Tages, Den Haag, Crest e Berlim, entre muitos outros. Em 1996 actua no Rocella Jonica e no Festival de Peruggia. “Fábula”, o segundo álbum que Maria João gravou para a PolyGram Portugal, foi lançado pela Verve em Agosto de 1996 e conta com as participações de Mário Laginha, Ralph Towner, Dino Saluzzi, Ricardo Rocha, Kai Eckhardt de Camargo e Manu Katché. Da encomenda de um trabalho temático centrado sobre as músicas do Índico, feita pela Comissão Nacional para a Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, resultou o álbum “Cor”, com música de Mário Laginha, letras de Maria João e a participação de Wolfgang Muthspiel e Trilok Gurtu. Em 1999 foi editado o álbum “Lobos, Raposas e Coiotes”, que reúne Maria João e Mário Laginha à Orquestra Filarmónica de Hannover, dirigida pelo Maestro Arild Remmereitt. Em Abril, de 2000 foi editado “Chorinho Feliz” (Polygram/Verve) com letras de sua autoria, também uma encomenda da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, desta vez para assinalar os 500 anos de Brasil, que conta com a participação de Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Toninho Ferragutti, Nico Assumpção e o percussionista norueguês Helge Norbakken. No seguimento desta colaboração, a cantora é convidada por Gilberto Gil para participar em concertos no Brasil e em Portugal, tendo-se apresentado ao lado do cantor brasileiro na Bahia e posteriormente em Portugal. Durante os anos 2000 e 2001 é convidada por Joe Zawinull & Syindicate para participar nos principais festivais de jazz do mundo e com eles gravou um disco. Em Maio de 2001 é editado o primeiro álbum do duo ao vivo, intitulado “Mumadji”, compilando temas dos álbuns “Cor” e “Chorinho Feliz” e que conta com a presença de brasileiro Toninho Ferragutti e do percussionista norueguês Helge Norbakken. Esta formação faz mais de 100 concertos por todo o mundo, sendo aclamada pelo público e pela imprensa da especialidade. Em Novembro 2002 é editado “Undercovers”, considerado álbum de prioridade internacional por parte da editora, o que significa a sua edição à escala mundial. Em Novembro de 2003 Maria João é convidada para a rubrica “A cantora, o compositor, o estilista e o convidado”, onde homenageou Mário Laginha, acompanhada pelo quarteto de saxofones austríacos SAXOFOUR, com quem já gravou dois discos. Em Outubro de 2004 é editado “Tralha” mais um trabalho de originais com o pianista Mário Laginha. Este álbum, editado pela Universal Music foi considerado um álbum de prioridade internacional, tendo sido lançado por todo o mundo. Em 2006, a convite do guitarrista José Peixoto grava o álbum “Pele”. Uma década depois de parcerias, Maria João edita em Abril de 2007, o seu trabalho solo “João”, gravado em quinteto com Eleonor Picas, Mário Delgado, Yuri Daniel e Alexandre Frazão. Em “João”, a cantora (re)visita músicas do Cancioneiro Popular do Brasil, que integra nomes como Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Ary Barroso, entre outros. Ainda em 2007, Maria João é nomeada para o Prémio Europeu de Jazz, tornando-se no primeiro artista português a receber esta nomeação. Em 2008, Maria João e Mário Laginha retomam a sua parceria com um novo trabalho, “Chocolate”, um disco com uma sonoridade mais “jazzy”, com originais e versões de standards. Este novo álbum, lançado em Novembro de 2008, é também comemorativo do seu primeiro trabalho em conjunto. Também neste ano é registado em CD o projecto “Follow de Songlines”, reunindo Maria João e Mário Laginha com outro duo de cantor e pianista, David Linx e Diederick Wissels e a Orquestra Nacional do Porto. Este projecto conta com temas dos quatro intérpretes e arranjos de Laginha e Wissels. Ainda em 2008, Maria João e Mário Laginha são convidados pela Big Band da Rádio de Frankfurt para uma série de concertos na Europa. Em Janeiro de 2010, o Duo desloca-se a Frankfurt para uma nova gravação com esta Big Band. Maria João fez também uma tournée com a Big Band do Hot Club com um programa dedicado ao seu repertório com Mário Laginha. Em 2009, Maria João inicia um novo projecto musical, “Ogre” – uma aposta que passa pelas sonoridades do Jazz, da Electrónica e da Pop, em que Maria João é acompanhada por Júlio Resende (piano), João Farinha (teclados), André Nascimento (guitarra) e Joel Silva (bateria).
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